De lateral esquerdo a técnico de sucesso em menos de um ano. Parece filme, mas é a realidade de Filipe Luís no Flamengo.

Desde que assumiu o comando em outubro de 2024, o ex-jogador coleciona títulos (Copa do Brasil e Supercopa) e conquista a torcida com um futebol vibrante. Mas o que faz dele um técnico tão especial?  Siga o BRG365 para saber mais!

De Jogador a Técnico

Filipe Luís pendurou as chuteiras em novembro de 2023 e, em menos de 12 meses, já comandava o time principal do Flamengo. Passou pelas bases (Sub-17 e Sub-20), aprendeu na raça e mostrou que tem DNA de líder.

Sua estreia foi um 2-0 sobre o Bahia, e de lá pra cá, só vem subindo. A frase dele diz tudo: "Peco por não ter medo de atacar". E como ataca!

O Segredo

Filipe Luís não é daqueles técnicos que se apegam a um único esquema. Seu Flamengo joga no 4-2-3-1, mas vira um 3-4-3 sem dó quando precisa.

A magia está na adaptação. Contra times que pressionam alto, ele usa três zagueiros para escapar da marcação e acelerar a saída de bola.

E não para por aí: durante o jogo, ajusta o sistema conforme o placar e o adversário. É tática dinâmica, quase um chef cozinhando em tempo real.

Destaque: Na final da Copa do Brasil contra o Atlético-MG, ele espelhou o 3-4-3 do Galo, neutralizou Scarpa e Hulk, e garantiu a vitória com um contra-ataque mortal de Gabigol. Arte pura!

Laterais: A Arma do Ataque

Quem viu Filipe Luís jogar sabe: ele era um lateral ofensivo, quase um ala. Como técnico, levou essa filosofia para o Flamengo. Wesley, Ayrton Lucas e Alex Sandro não são apenas defensores – são criadores de jogadas. Eles invadem as alas, cruzam, e ainda fazem tabelas com Arrascaeta e Michael. O resultado? Gols como o de Alex Sandro na semifinal da Copa do Brasil, um típico lance de lateral "infiltrado" na área.

Opinião: Ayrton Lucas, hoje, é um dos mais completos do Brasil. E olha que a concorrência no elenco é ferrenha! Filipe Luís sabe extrair o melhor de cada um, até dos "reservas".

Técnico do Flamengo

Meio-Campo: O Motor do Time

Se os laterais são as asas, o meio-campo é o coração do Flamengo. Gerson e Pulgar comandam a circulação de bola, com passes curtos e verticais. Arrascaeta, o maestro, vive livre para inventar. A regra é clara: mobilidade acima de tudo. Contra o Corinthians, por exemplo, Michael atuou como falso ala, confundindo a marcação e abrindo espaços.

Dica do Treinador: "Quero jogadores que pensem rápido e ocupem os espaços certos". E está dando certo – o time transforma recuperações de bola em chances de gol em segundos.

Defesa: Organização e Pressão

Herança de Simeone e Mourinho? Com certeza. O Flamengo de Filipe Luís defende compacto, pressiona organizado e fecha os cruzamentos como ninguém. A linha de quatro vira três quando necessário, e até Alex Sandro já virou falso zagueiro para liberar os laterais.

Preocupação: Com a saída de David Luiz e Fabrício Bruno, a reposição na zaga é urgente. Será que Danilo, ex-Juventus, pode ser a solução? Torcedores estão na expectativa.

Pedro Está Voltando

O retorno do camisa 9 é o grande evento de 2025. Filipe Luís já avisou: "Vamos adaptar o modelo de jogo para ele". Pedro, o artilheiro que faltava, deve ocupar a área com Gabigol, criando uma dupla de ataque assustadora. Enquanto isso, o jovem Plata (que "arrombou a porta do técnico" com suas atuações) ganha espaço.

Ansiedade: Como equilibrar Pedro, Gabigol e Arrascaeta? Filipe Luís terá que provar que é um mestre dos quebra-cabeças táticos.

Técnico do Flamengo

Filipe Luís não é só um ex-jogador querido – é um visionário. Sua coragem de arriscar, a capacidade de adaptação e o respeito pelo elenco fazem dele um técnico diferente. Enquanto outros treinadores se escondem em sistemas engessados, ele abraça a complexidade do futebol moderno.

E o futuro? Com o Brasileirão no horizonte e um elenco cheio de estrelas, o Flamengo parece pronto para dominar o Brasil – e quem sabe o mundo. Só não duvide desse homem de terno e tablet na beira do campo.